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Entenda o que é a Síndrome do Intestino Curto

Entenda o que é a Síndrome do Intestino Curto

É um problema que ocorre normalmente em função da remoção cirúrgica de uma grande parte do intestino delgado, a síndrome do intestino curto é um distúrbio que causa alguns incômodos, como diarreia e absorção deficiente de nutrientes.
Para entender ao certo do que se trata, prossiga com a leitura do material.

O que é a síndrome do intestino curto?

Como você acompanhou acima, esse é um distúrbio que surge após a remoção de parte do intestino delgado – geralmente mais de dois terços da sua extensão.
É caracterizada de modo geral pela inabilidade do organismo de manter o balanço de fluidos, eletrólitos e energia de uma dieta normal.

Normalmente ocorre indicação da remoção do intestino em função de alguma patologia, como a doença de Crohn, câncer, enterite por radiação, infarto mesentérico e até mesmo deficiências congênitas.

Entenda como o distúrbio pode acontecer

É importante citar que a maior parte da digestão, bem como a grande parte da absorção dos alimentos, ocorre através do intestino delgado. Remover uma parte do mesmo pode causar algumas consequências – o que depende do tamanho removido.

O intestino delgado possui um comprimento de quase 4 metros. Quando a remoção é feita na parte intermediária (jejuno), a parte final do intestino, íleo, pode acabar absorvendo mais nutrientes.

Também é importante citar que se a porção terminal do íleo for retirada, os intestinos tendem a não absorver também os ácidos biliares que são secretados pelo fígado e auxiliam a digestão de gorduras de maneira direta.

Sintomas

Dentre as principais manifestações clínicas da síndrome estão:

  • Vômito;
  • Dor abdominal – que pode ser de moderada a aguda;
  • Perda de peso;
  • Fadiga;
  • Retenção de líquidos;
  • Flatulência;
  • Desnutrição.

Informações importantes sobre o assunto:

  • O tratamento pode incluir nutrição parenteral total (NPT) e, muitas vezes, o médico pode indicar medicamentos antidiarreicos e suplementos nutricionais;
  • Em certos casos, o portador tende a receber alimentação intravenosa pelo resto da vida;
  • É fundamental manter uma dieta específica. A pessoa pode buscar por um auxílio nutricional especializado, onde o profissional vai recomendar dentre algumas ações, evitar o consumo de alimentos gordurosos, como abacate e nozes, e aumentar o consumo de alimentos como vegetais cozidos e carnes brancas.
  • Aumentar a hidratação do corpo também é muito importante, para esse  problema

Esperamos que o conteúdo tenha te ajudado a entender mais sobre o assunto. Para acompanhar outros materiais informativos, continue lendo nossos conteúdos! Conte com o CCD para ter mais saúde e qualidade de vida.