O que você sabe sobre parasitoses intestinais?
Um problema considerado extremamente comum na infância, a parasitose intestinal é uma doença que possui uma relação direta com as condições higiênicas, ambientais e também sanitárias às quais a população está e, por isso, é considerada uma questão de saúde pública.
Ao longo do conteúdo do CCD de hoje você vai entender mais sobre o assunto, conhecer os principais tipos de parasitoses e cessar possíveis dúvidas sobre o tema. Prossiga com a leitura!
Entenda as parasitoses intestinais
Considerada uma doença extremamente comum, o problema atinge cerca de 25% da população mundial, ou seja, uma em cada quatro pessoas, sendo um dado extremamente alarmante e que requer muita atenção.
É importante ressaltar que muitos dos tipos de parasitoses possuem uma relação direta com o desenvolvimento físico e desnutrição da pessoa.
Outra informação que deve ser levada em consideração é que tanto o diagnóstico quanto o tratamento variam de acordo com a parasitose e, desta forma, é fundamental entender ao certo cada um dos tipos.
Parasitoses mais comuns
Dentre os tipos mais comuns de parasitoses é possível encontrar:
Ascaridíase
Considerado um dos tipos mais comuns de parasitose – e também o mais conhecido -. Popularmente nomeado por lombriga, o áscaris aloja-se no intestino, mas também pode se alojar no pulmão.
Em casos considerados mais graves, a pessoa pode expelir o parasita através do nariz e/ou boca. Em grande parte desses casos, pode causar também a obstrução do intestino e, assim, o paciente é submetido à intervenção cirúrgica para tratar a doença.
Giardíase
Giárdia é um outro tipo de parasitose que se aloja no intestino delgado, podendo cobrir grande parte ou todo o intestino e impedindo assim que o organismo trabalhe normalmente, diminuindo a absorção dos alimentos. Desta forma, ocasiona sintomas como anemia, perda de peso, fezes amareladas, dor abdominal e diarreia constante.
Amebíase
A conhecida ‘ameba’, é um parasita que fica alojado no intestino grosso e causa sintomas variados, como a diarreia aguda e, em casos mais graves, a diarreia com sangue. Pode também acometer o fígado, cérebro e pulmão, causando patologias graves em cada um dos locais.
Ancilostomíase
Popularmente conhecido por ‘amarelão’, o ancilóstomo entra na pele e causa uma série de incômodos, como irritação, dor na barriga, diarreia e até mesmo anemia – por isso possui o nome de amarelão .
A transmissão acontece quando o verme penetra na pele apresentando imediatamente a coceira e vermelhidão na região. Com o passar dos dias, o parasita pode chegar até o intestino, onde os vermes acasalam e reproduzem, dando origem a ovos eliminados pela pessoa através das fezes.
Teníase
A tênia é o maior dos tipos de parasitas, podendo ocupar toda a região do intestino e medindo até 12 metros.
A principal complicação deste tipo de parasita é a neurocisticercose, que é quando os cistos da tênia chegam no cérebro e podem causar problemas graves, como epilepsia e até a morte em casos mais sérios.
Também conhecida por solitária, a teníase pode causar sintomas como perda de peso sem motivo aparente, enjôos, diarreia, irritabilidade, insônia e dor abdominal.
É transmitida pela ingestão de carne contaminada pelo parasita.
É possível evitar?
Manter bons hábitos de higiene pode diminuir visivelmente as chances de contaminação. Mas para isso é preciso:
- Lavar bem todos os alimentos antes de consumi-los;
- Ferver e filtrar a água (principalmente se o local possui poucas condições sanitárias);
- Lavar bem as mãos antes de comer.
Informações relevantes:
- Ao notar qualquer um dos sintomas, é importante buscar por um especialista para ter um diagnóstico exato e para que o médico indique remédios para tratar. Cada tipo de parasitose pode ter um medicamento específico. Sendo assim, nunca busque remédios caseiros ou siga informações de terceiros. Apenas o profissional pode prescrever um remédio exato;
- Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Por isso, busque imediatamente o médico e evite que a situação agrave.
Esperamos que o conteúdo tenha te ajudado a entender mais sobre o assunto. Se você gostou, compartilhe nas suas redes sociais e informe amigos e familiares. Para ler outros materiais relevantes, você pode continuar acompanhando nosso blog ou seguir os perfis do CCD nas redes sociais, onde atualizamos frequentemente com materiais ricos e informativos. Até o próximo conteúdo!