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As doenças sexualmente transmissíveis em Coloproctologia

As doenças sexualmente transmissíveis em Coloproctologia

É comum que as pessoas que encontram lesões nos órgãos genitais e suspeitam estar com alguma Doença Sexualmente Transmissível (DST) procurem o Ginecologista, no caso das mulheres, ou o Urologista, no caso dos homens. Porém, quando as lesões são no ânus, aconselha-se buscar o auxílio de um médico Coloproctologista. Esta especialidade lida com todos os problemas que afetam o aparelho anorretal (ânus e reto), e também o cólon, e tem expertise para diagnosticar e tratar DSTs que se apresentem nessa região. Prossiga com a leitura e tire possíveis dúvidas sobre as doenças sexualmente transmissíveis.

As doenças sexualmente transmissíveis

Visto que o sexo anal é uma prática cada vez mais comum para muitos homens e mulheres, há incidência frequente de casos nesse sentido.

O aparecimento de verrugas no ânus é o sintoma mais comum de que há algo errado, e que o problema tem ligação com alguma DSTs. Saiba mais informações sobre algumas delas:

Sífilis

Causada por uma bactéria, a Sífilis se manifesta clinicamente por meio de úlcera única (cancro duro), normalmente entre duas e seis semanas após o contato sexual com uma pessoa contaminada. O diagnóstico é feito por meio de exames de laboratório e o tratamento procedido com antibióticos.

Gonorréia

Esta DST é causada também por uma bactéria, e a contaminação se dá por contato direto. Os sintomas são, em geral, dor ao urinar ou ter relação sexual e secreção no órgão genital. O diagnóstico clínico se baseia no histórico do paciente e nos exames laboratoriais. O tratamento da Gonorréia também é realizado com ciclos de antibióticos.

HPV (Condiloma)

A DST viral mais comum na população brasileira é difícil de ser diagnosticada no primeiro momento, pois é possível que ela passe muito tempo, até anos, sem demonstrar sintomas. A manifestação clínica que mais comumente leva um paciente a buscar auxílio de um coloproctologista é o Condiloma Acuminado, uma forma de verruga.

O diagnóstico é feito pelo exame físico, por biópsia, e em algumas situações o médico pode recomendar que se faça o exame de Anuscopia de Alta Resolução. O tratamento nem sempre leva a cura total, pois é um vírus difícil de tirar do organismo. Atualmente há companhas de prevenção por meio de vacinas, que são aplicadas no momento em mulheres entre 10 e 25 anos.

Aids (HIV)

É a DST mais perigosa, com o agravante de não apresentar possibilidade de cura. O vírus HIV debilita profundamente o sistema imunológico de quem o contrai, e fragiliza muito o organismo da pessoa. Se propaga não apenas com contato sexual onde há troca de fluídos, mas também no contato com sangue contaminado, quando há algum ferida exposta. O tratamento proposto para pessoas soropositivas é a administração de coquetéis de remédios que proporcionam mais qualidade de vida, apesar do potencial agressivo do vírus no organismo.

Prevenção

A indicação do uso de preservativo em todas as relações sexuais é vista em muitas campanhas, e nunca é demais reforçar que esta é uma das principais formas de se evitar contágio por DSTs. Mas vale lembrar que ela não é efetiva em 100% dos casos. O contágio por HPV e a Herpes, por exemplo, não são evitados com preservativo. Para este caso, a vacina é a melhor prevenção.