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Doença Diverticular dos Cólons

DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS

Definição

A Doença diverticular dos cólons é uma condição comum que afeta a maior parte da população acima dos 60 anos, e quase o sua totalidade após os 80 anos.

Apenas um pequeno número de pacientes terá sintomas e a minoria necessitará de cirurgia. Os divertículos são pequenas saculações que se desenvolvem na parede do cólon, variando de alguns milímetros até vários centímetros, qualificados em pseudo-divertículos e divertículos verdadeiros (formados por todas as camadas da parede intestinal). Acometem usualmente o cólon sigmóide ou a metade esquerda do intestino grosso, mas podem também envolver todo o órgão. A Diverticulose é caracterizada pela presença destas saculações. A diverticulite é a inflamação destes pequenos “sacos”.

Epidemiologia Geral

  • Prevalência geral – 35-50%
  • Prevalência com a idade
    • 40 anos < 5%
    • 60 anos – 30%
    • 85 anos > 65%
  • Mais comum em mulheres
  • EUA/ Europa Ocidental – Cólon esquerdo
  • Populações Asiáticas – Cólon direito

Etiologia

Doença diverticular forma hipertônica: ocorre em indivíduos mais jovens (50 anos), portadores invariavelmente de constipação intestinal. A baixa ingesta de líquidos e fibras na dieta levam a formação de bolo fecal pouco volumosos, exigindo do cólon contrações hipertônicas para o deslocamento de fezes para o reto (princípio do processo de evacuação). Nestas zonas de hiperpressão surgem os divertículos de pulsão. Estes divertículos ocorrem mais comumente no cólon sigmóide, possuem base estreita e complicam na maioria das vezes com inflamação – diverticulite.
Doença diverticular forma hipotônica: ocorre na maioria da população, com formação de divertículos em todo cólon. Acometem pacientes mais idosos, em torno de 60 a 80 anos. É uma patologia natural decorrente da degeneração e hipotonicidade que se instala nos tecidos musculares corporais. São estruturas que possuem base larga, oscilando de 0,5 a 2,0 cm de diâmetro. A complicação mais frequente é a hemorragia digestiva baixa.

Quadro Clínico

1. Problemas na vesícula biliar;
2. Apendicite aguda;
3. Doença diverticular;
4. Doença parasitaria (verme);
5. Doença Inflamatória intestinal;
6. Câncer de cólon e reto.

Tratamento

O quadro clínico é variável de acordo com a fase de evolução da doença. Em muitos indivíduos se apresenta como assintomática. Outras vezes a sintomatologia é vaga como queixas de manifestações dispépticas, mal estar abdominal, flatulência, alterações do hábito intestinal, etc.

Esses sintomas tendem a se prolongar por vários anos de forma contínua, alternando entre exacerbações e remissões. De modo geral se assemelham muito à síndrome do intestino irritável.

Dor (82,8%): localizada em fossa ilíaca esquerda ou hipogástrio, intensa nos processos agudos, torna-se mais branda com a cronificação da doença. Em geral a dor piora com evacuação ou exercícios. Sua duração é variável, pode ter início abrupto na forma de cólicas, seja localizada ou difusa, ou de maneira insidiosa com intensidade moderada. Pode permanecer inalterada durante toda a evolução da doença ou manifestar-se somente nos períodos agudos de exacerbações. Mais raramente, quando o sigmóide é alongado, a dor pode localizar em fossa ilíaca direita, simulando um quadro de apendicite.

Diarréia: é comum, sendo geralmente alternada com períodos de constipação acompanhando-se por perda moderada de muco. O número de evacuações diárias é variável, predominando em alguns casos o tenesmo sobre a diarréia propriamente dita, mas raramente as fezes contêm sangue macroscopicamente visível. Tem em geral caráter explosivo.

Constipação: é freqüente, as fezes tem forma de cíbalos e torna mais acentuada nas fases avançadas da doença, quando a fibrose e a diminuição do calibre da alça tem caráter permanente. É comumente acompanhada por distensão abdominal.

Hemorragia: é uma complicação grave. Em alguns casos, há referência da presença de sangue vivo misturado às fezes, em geral de pouca quantidade. Pode ocorrer hemorragia intensa e importante, com risco eminente de vida.

Febre: referida nas fases de inflamação aguda, nas perfurações ou abscessos.
Náuseas e vômitos: são achados mais raros, verifica-se apenas na vigência de um quadro peritoneal, seja de natureza adinâmica ou mecânica.

*Importante: Quando o processo inflamatório se estende para além da parede intestinal, sob a forma de peridiverticulite, podem se associar manifestações urinárias ou ginecológicas.

Diagnósticos que devem ser afastados

– Pólipos
– Câncer colorretal
– Doença de Crohn
– Colite Ulcerativa
– Apendicite aguda
– Colite isquêmica
– Doença inflamatória pélvica

Tratamento

A diverticulose e a doença diverticular são geralmente tratadas com controle da dieta e ocasionalmente com medicações para ajudar a controlar dor, cólicas e alterações no hábito intestinal. O aumento na ingesta de alimentos ricos em fibras (grãos, legumes, vegetais, frutas, etc) reduzem a pressão dentro do cólon e, então, as complicações serão mais difíceis de ocorrer.

A diverticulite requer um manejo mais intenso. Os casos leves podem ser conduzidos sem hospitalização, mas esta é uma decisão que só poderá ser feita pelo especialista.O tratamento consiste em antibióticos orais ou venosos, restrição dietética e algumas vezes emolioentes fecais.

Nos casos graves há necessidade de cirurgia, onde usualmente uma parte do cólon (geralmente o cólon esquerdo ou o sigmóide) é removida e uma colostomia temporária pode ser necessária.

A cirurgia nos pacientes que apresentam hemorragia esta indicada quando já houve mais de um episódio de sangramento, pois o risco de novo sangramento é muito alto

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